Domingo
Um dia o filho do dono bateu de frente com vida, a quatro dedos do poste, a quatro dedos da morte. Dr. Pacheco gritava pneus, esbravejava a maldição dos últimos tempos. Seu filho chorava, estava destruído... Amigos consolavam, enxugavam o óleo do seu rosto que não cessava. Levou-se o enfermo a oficina para reparar os danos. Lá acolheram o seu lagrimejar preto, fizeram parar a sangria de óleo e colocaram o filho do Dono de pé.
Um dia o filho do dono bateu de frente com vida, a quatro dedos do poste, a quatro dedos da morte. Dr. Pacheco gritava pneus, esbravejava a maldição dos últimos tempos. Seu filho chorava, estava destruído... Amigos consolavam, enxugavam o óleo do seu rosto que não cessava. Levou-se o enfermo a oficina para reparar os danos. Lá acolheram o seu lagrimejar preto, fizeram parar a sangria de óleo e colocaram o filho do Dono de pé.
Abaixo uma música... Hugo de Almeida, Igor Freitas... Lara Torrezan, obrigado
Para minha Negra Branca, minha cura...
Oferenda à Negra Branca
Sou do teu povo
Que enredo samba
Que cai na bossa
Solta a voz
Quando a dor, dói
Ofereço a te um samba novo
Letrado de beijos
O mormaço
Do abraço apertado que hei de sentir
Quando recordar do samba-coco
Ralado de beijos
Em teus braços
O abraço apertado há de conduzir
Erick de Almeida
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